segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Etnias de Tresmundos - Sums

Aqui vou começar a postar o básico das "raças" do meu cenário de campanha, o cenário se baseia em três etnias disponíveis para jogadores: os sums, os naedjis e os furr-uits. Cada etnia possui suas próprias terras, cultura e história. Obviamente existem outras etnias as quais os PCs poderão ter contato, mas a priori não estarão disponíveis para jogar.
Então hoje apresento os Sums:

Sums

Os Sums posuem uma cultura baseada em respeito e honra. Sua navegação é altamente desenvolvida, já que seu território é demarcado praticamente por ilhas grandes e pequenas. Hoje, além de suas terras à leste, também fundaram várias cidades em territórios das etnias vizinhas, e no geral, suas cidades são as mais cosmopolitas.

História
 Os Sums se estenderam em suas ilhas por muitos anos, saqueando cidades de outras etnias e  até mesmo de sua etnia a qual não tinham um acordo diplomático. Essa expansão durou até o encontro com os kazaks, etnia guerreira não acostumada à viagens navais, o que desencadeou uma guerra muito longa, terminando com alguns acordos de cooperação, que ao passar do tempo se provaram um mau negócio aos sums. Desde então, os sums tentam fugir do alcance dos kazaks, fundando cidades e povoando cada vez mais o continente dos furr-uit e dos naedjis.
A organização hierárquica nas novas terras é bem diferente sob o Reino de Duas Nações, como é chamado as áreas divididas com os kazaks, que atualmente cumprem a função aristocrática da sociedade, deixando os sums sem poder em suas próprias terras.

Aparência
Os sums são altos, na média de 1,8m para homens e 1,7m para mulheres. Sua pele é clara e os cabelos em geral são amarelos, podendo em algumas pessoas serem vermelhos. Por conta do frio extremo, utilizam muitas peles de animais, o que acaba os deixando ainda maiores. Costumam cultivar longas barbas e cabelos, às vezes utilizando um corte "moicano", tranças em barbas ou cabelos também são comuns para homens e mulheres. Usam adornos como braceletes e colares, além de utilizar-se da tatuagem como demarcação de dons ou dádivas dentro do destino de cada um.

Costumes
Os costumes mais comuns visto nos sums é justamente a tolerabilidade às outras etnias e costumes, também como a religião, em geral. As relações só não são muito boas com os kazaks e a tolerância religiosa se estende aos que não foram convertidos para a religião de Fehu.
Os sums possuem jardins sagrados, onde migram de tempos em tempos para agradecer aos seus deuses, fazer pedidos e festejar durante alguns dias. É comum também queimar os mortos, colocando o corpo em um barco com seus pertences. A escravidão de outras etnias é aceita, mas a escravidão de outro sum só se poderá dar em caso de dívida extrema.

Política
Basicamente, um grupo ou vila possui um chefe local. Esse chefe faz o papel de líder militar e juiz, sendo eleito pelos locais, caso não tenha manchado sua honra, seja destacado homem de posses e também de histórias de batalha. Épocas de "eleições" são conhecidas por longas noites com muita bebida regada com histórias de coragem dos candidatos. Esse é o único cargo que uma mulher não pode concorrer, somente tendo o poder que é cedido à mulher do chefe, apesar disso, elas participam também das bebedeiras e contação de histórias. As decisões mais importantes como execução ou eleição só são aceitas quando haja a unanimidade dos locais.
Quando nas terras do Reino das Duas Nações, o chefe local possui um conselheiro kazak, que é responsável por aconselhá-lo e  levar suas determinações para o Conselho, quando solicitado. Normalmente, os próprios conselheiros que tomam os rumos durante esse Conselho, que ainda assim, pode ter o veto do chefe da maior cidade, e depois, do príncipe kazak.

Relações com outras etnias
Como dito, os sums não têm problemas demais com outras etnias hoje em dia, durante sua época de expansão as guerras foram uma consequência, mas hoje todas as etnias estão em paz com os sums. Mesmo assim, todo sum possui uma mágoa ou mesmo desprezo pelos kazaks, e por isso tentam se afastar o máximo deles e somente falam com esses quando extremamente necessário. 

Idioma
O idioma falado é o muzk, comumente falado nas cidades fundadas por sums, mesmo sendo cosmopolita. O idioma escrito só é utilizado em pequenas mesagens, talhado em madeiras ou couro. Os livros escritos são de origem kazak, que utiliza o mesmo idioma, mas a escrita é distinta. Existe uma grande mística sobre a escrita sum, conhecido como "talha", que é utilizado para finalidades mágicas em rituais.

Combate
Usam a espada larga, longa e machados grandes, além do escudo grande e redondo. Para combates à distância, usam arcos longos e curtos. Apenas para pesca usam lanças. Sua armadura normalmente é feita de couro com metal, mas busca-se não diminuir os movimentos, sendo a mais pesada a ser usada, a cota de malha.

Religião
Os sums possuem seu próprio panteão, mas a religião fehuniana está expandindo rapidamente entre eles. A religião dos sums é politeísta, mas existe um deus maior que controla e castiga os outros deuses. Os sacerdotes podem ser os guardiões dos jardins sagrados, que possuem a língua mutilada para ter o dom da concentração; ou os que falam com os mortos, que ficam em cabanas afastadas das cidades e possuem os olhos mutilados, para ter o dom da adivinhação.

É isso aí, esses são os sums, raça oriunda das ilhas do sul gelado. Até

2 comentários:

  1. O jogo vai ser pela internet, se for quanto preciso tirar no d20 pra participar da mesa?

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    1. Opa, nobre. Desculpa a demora aí a responder, mas te explico então. Essas são raças do cenário de campanha de Tresmundos que estou desenvolvendo, pretendo ainda compilar todo esse material com uma aventura introdutória e jogar por aí num pdf. Depois de todo esse processo, pode ser que role uma mesa online ( o que seria uma completa novidade para mim, já que nunga conseguir jogar numa), mas inicialmente essa não era a ideia. Agradeço pelo comentário e pelo interesse! Saudações

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