quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Etnias de Tresmundos - Naedjis

Continuando as postagens com as etnias disponíveis para PCs em Tresmundos, seguem os naedjis:

Naedjis


Os naedjis possuem uma sociedade baseada no equilíbrio e no convívio harmônico com a natureza. Estão em sua maioria nas terras ocidentais com relação às outras importantes duas etnias. Conviveram com muitas civilizações ao longo de sua história, sempre aprendendo e incorporando algo de cada uma.

História
Os naedjis são oriundos dessas mesmas terras, segundo sua história e cosmologia. Antes um povo semi-nômade, que aos poucos têm abandonado esse costume por conta da diminuição da oscilação entre estações. Os naedjis possuem várias divisões dentro de sua etnia, o que acarreta em culturas levemente diferentes, sendo a mais distinta divisão aqueles que moram "montando a cordilheira ou à sua sombra", como dizem. Com a chegada dos sums ao seu continente, os naedjis se mantiveram firmes em suas cidades, mantendo uma troca diplomática. Hoje, naedjis são vistos não só nas cidades sums, como nas cidades furr-uits e também no arquipélago dos sums. São altamente desenvolvidos nas artes, no conhecimento científico natural e na cavalaria.

Aparência
Os naedjis possuem uma estatura média, variando em 1,7m para homens e 1,6m para mulheres. Sua pele é morena e os cabelos sempre são escuros assim como seus olhos. Usam de banha de animais perfumada e peles para proteção ao frio, também costumam usar penas, flores, galhos, para enfeitar seus cabelos, orelhas e roupas. Os homens, quando cultivam barba, as colorem e em ambos é comum o estilo de algumas tranças no cabelo no qual se assemelha a cordas, usados principalmente para prender os cabelos mais longos.
Adornos como colares também são comuns, utilizam da pintura corporal e tatuagem, além de brincos alargadores.

Costumes
Dentre os costumes mais conhecidos está o kogoi, uma espécie de infusão que se toma em um grande cachimbo, em espaços coletivos. Existem muitas regras para tomar-se coletivamente o kogoi, mas ela sempre irá ajudar a uma boa conversa. Sua alimentação se baseia em carne de búfalo e muitos grãos, entre eles o kinhum, uma semente que cresce em grandes árvores-símbolo para o grupo.
A religião dos naedjis se basia da dicotomia, ou seja no equilíbrio do sim e do não, do masculino e do feminino, et cetera. Então uma conversa com um naedji sempre será uma imersão filosófica nessa forma de ver as coisas, onde o equilíbrio é importante e deve ser mantido.
É comum que ao chegar na maioridade, os jovens naedjis sejam encorajados a começar sua descoberta do mundo, onde ele parte nada mais com objetos dados por amigos e familiares, e só volta quando acreditar que pode ser considerado experiente e responsável o bastante para ser parte da sociedade. Essa decisão de voltar cabe apenas ao jovem.

Política
Cada agrupação naedji possui uma forma específica de organização política. Basicamente, todas demonstram a dualidade de famílias, representadas pelas casas no leste ou no oeste da cidade, e também pelas marcas no corpo de cada um - seja na tatuagem ou na pintura. Cada lado possuirá um líder, e ambos coordenam os conselhos locais. Os anciões são encarregados de reunir-se no Conselho dos Anciões, quando necessário. Em tempos de guerra ou de extremas dificuldades ao povo naedji, um líder militar é destacado, e esse fará as reuniões junto aos anciões. Não existe nenhuma função que um homem possa fazer que uma mulher não, com exceção das matiés, que fazem parte de uma organização extremamente feminina.

Relações com outras etnias
Os naedjis já guerrearam muito, entre eles e com outras etnias. Mas essas guerras somente ocorriam quando existia uma tentativa de desiquilibrar o modo de vida naedji. Remanescentes de civilizações antigas são bem relacionados com os naedjis, além de eles serem talvez o único povo que os furr-uit confiam ou respeitam. Atualmente, os naedjis são bem-vistos em quase todos os lugares. Seu maior problema é com os nômades, que são grupos de etnias distintas (mas nem sempre) que insistem em invadir suas cidades e saqueá-las.

Idioma
Os naedjis falam o kukatig-nam, mas possuem facilidade em comunicar-se com as outras etnias em seu continente, principalmente por existir o ancestral, que é um idioma-comum utilizado por todas etnias deste continente.
Sua escrita é feita de forma diferenciada, utilizando nós em cordas que representam mensagens de acordo com o tipo e número de nós, cor e material. Essa forma de comunicação se chama kipu e não pode ser entendido por alguém que não seja um naedji, mas normalmente eles podem usar papel e tinta, escrevendo em ancestral.

Combate
As armas preferidas por naedjis variam muito do grupo e de sua localização. É comum o uso de duas adagas curvas, de espada-machado serrilhadas, machados e lanças. Para ataques à distância, existem boleadeiras e arcos grandes e gigantes (do tamanho do arqueiro). Suas armaduras em geral sao feitas de couro, dificilmente utilizando metal como armadura.

Religião
Como dito, a religião dos naedjis prega o equilíbrio absoluto, e baseia-se na luta entre os dois poderes, kamé e kairu, as duas serpentes que criaram a cordilheira onde os naedjis vivem. Os sacerdotes normalmente são as matiés, que são mulheres que possuem o dom da adivinhação e da cura. Homens podem seguir o caminho do sacerdócio, mas apenas como acólitos, servindo o pequeno grupo de matiés local.
Nos últimos anos, um incidente interessante começou a aparecer apenas entre os homens, que são os de "mente explosiva" ou "psicosselvagens", pessoas que a partir de sua mente conseguem feitos sobrehumanos, mas têm imensa dificuldade de controlá-los.

Até!

 

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