sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Historia de Tresmundos - O Massacre dos Katibos

Olá pessoas. Hoje vou ater-me em outro momento importante de Tresmundos, conhecido como o Massacre dos Katibos.


Os elfos foram dizimados por todas as etnias humanas

Depois dos Choques, e o sumiço dos elfos de nisitheil, as etnias humanas se desenvolveram. Mas ainda assim, os elfos foram culpados do acontecido, e os homens com medo de que os elfos selvagens fizessem o mesmo que seus irmãos nisitheilanos, caçaram e mataram muitos elfos em Abya-Yala. Todos os povos participaram dessa caçada, e os elfos remanescentes se afastaram, escondendo-se em pequenas comunidades.

Quando ocorreu o Exodo (demarca o início da 9a. Era), que é marcada pela alteração completa da órbita do planeta e o congelamente quase instantâneo do sul de Abya-Yala, os elfos tiveram que viver na pequena faixa de terra com clima suportável. Nessa mesma época, os Sums chegaram à costa, mesmo depois de muitos conflitos, em alguns anos eles se instauraram na nova terra e começaram a comercializar com os povos dali. Mas junto aos Sums vieram elfos de outros lados, em sua maioria como escravos dos sums, ou mesmo como viajantes clandestinos de outros pontos do mundo.

A escravidão de katibos foi um negócio muito rentável na 9a. Era.


Nessa época se instaurou a incerteza. Os naedjis e os furr-uits principalmente, não confiavam nos elfos, além de também manter-se de certa forma inseguros aos sums e kazacs que impregnavam a costa com suas cidades horríveis. Não faltava muito até que algo acontecesse, e quando os sums foram mais para dentro do continente, se deram conta que existiam elfos locais - afinal no continente antigo eles eram já extintos. E assim começaram a caçá-los para escravizá-los sexualmente na maioria dos casos. Como os elfos tinham conhecimento do terreno, ao menos os locais, os sums tiveram grande dificuldade em caçá-los, e é aí que entram os povos nativos, que a partir de pagamentos exorbitantes começaram a caçar os elfos com loucos.

Dizia-se que nesta época, capturar duas elfas inteiras era garantia de dinheiro para viver como rei pelo resto de sua vida. Hoje sobraram alguns caçadores de katibos - termo cunhado nessa época conhecida como o Massacre dos Katibos, e o pagamento continua sendo muito alto, mas encontrar um deles ainda é uma tarefa da vida inteira. Dessa forma, alguns caçadores experientes que calculam pelo número de rastros e boatos que existem menos de 10 katibos livres em Abya-Yala hoje em dia.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Historia de Tresmundos - Nisitheil

Olá construtos mequetrefes! Depois de muito tempo o primeiro POST escrito em 2014!!!
 Hoje vou dar uma repassada no que foi Nisitheil, o Grande Império já citado sobre o continente ao sul, chamado de Abya-Yala pelos locais e de Colônia pelos Sums e Kazacs. 

Os Choques, tiveram um papel decisivo em Oelya. Suas imensas crateras criadas foram chamadas por alguns de Onrranfir e ainda causam muita inseguraça.


Antes do movimento atípico de Oelya (o nome do planeta) que transformou aos poucos o clima de todo o mundo, derretendo geleiras e cobrindo desertos de neve, até culminar no alinhamento do movimento rotação e revolução, o que fez o planeta ter a mesma face virada ao sol sempre, criando assim uma face que a cada vez mais se transforma em um deserto e a outra que aos poucos se torna uma gigante geleira.
 
 Antes dos Choques, que foram o que acredita-se o culpado de desalinhar o movimento natural do mundo, antes mesmo do sul gelado ser definitivamente gelado, existiu uma nação. Se chamava Nisitheil e era a única nação no mundo conhecido. Uma nação élfica grande e poderosa.

Abya-Yala na realidade é um nome dado aos próprios elfos à sua terra, traduzido ao Ancestral, idioma élfico simplificado que foi ensinado às tribos de homens no começo dos tempos. Esse idioma é até hoje usado pelas etnias originárias ou consideradas nativas de Abya-Yala. Assim como o nome de alguns lugares, ou lendas nisitheilanas ainda persistem no imagnário desses povos.

Uma cidade nisitheilana. Ainda que se possa visitá-las por fissuras, suas ruínas estão presentes em Abya-Yala e outros continentes de Tresmundos.


Dizem que a maior cidade Nisitheilana ocupava milhões de elfos e crescia em uma forma piramidal. Os elfos que ali viviam trabalhavam a magia, de forma bondosa e com o auxílio de seus deuses. Em um dado momento, uma nova ordem de magia se levantou praticando uma magia considerada corrompida, utilizando-se de psiquismo e adorando seres de outros planos, e não mais os deuses élficos. Essa nova ordem não possuía muito poder, e viveu na clandestinidade por muito tempo, visto que a prática de sua crença foi criminalizada.

Essa ordem começou a promover ataques menores e atentados, o que foi dando visibilidade e poder à orde, enquanto ela tentava minar o poder atual. Mas eles eram muito fracos, pois os poderes deles vinham de seres de outros planos muito distantes, e não dos deuses presentes. Foi então que um ritual específico aconteceu, onde eles puderam trazer os seres que adoravam à esse plano, que vindos do céu, caíram em Oelya. Esse fato foi conhecido como o Primeiro Choque, e de dentro da cratera que se produziu, animais nunca antes vistos saíam e causavam destruição. Nessa época o poder da ordem cresceu exponencialmente, e assim eles conseguiram tomar o poder.

Com a ordem no controle, a adoração aos deuses foi banida, e então oficializada a adoração aos seres extraplanares. A sociedade evoluiu tecnologicamente e arcanamente de uma forma absurda, transformaram a si mesmo em nome do progresso. Os elfos que antes nada tinham que ver com os elfos de agora, eles se tornaram hemarforditas, e começaram a ter uma produção controlada de crias. As outras crias tinham seu sangue misturado para criar híbridos de animais com elfos para serem serviçais, ou às vezes como combustível para grandes máquinas arcanas, já que os humanos que eram caçados e escravizados não davam energia suficiente. A sociedade se dividiu em castas, e assim avançou rumo à escuridão.
 
 
A mistura de elfos com animais em Nisitheil é bem longe de elfas drow gostosas.
 
 Mas o ritual mostrou ser mais poderoso do que se pensava, e então ocorreram os outros choques, e então o mundo inteiro mudou, parou de girar como girava, a ecologia e as matas mudaram, e tudo se tornou um caos. Para tentar salvar sua civilização, os elfos então a partir de suas grandes máquinas arcanas movida à pessoas tentaram mover suas cidades planarmente, estando ela no mesmo lugar, mas acessíveis apenas por portais.

E foi exatamente a tentativa e sucesso de várias cidades a mover-se planarmente, que várias fissuras no espaço-tempo ocorreram, e em várias delas hoje em dia se pode voltar à esse tempo. Obviamente ninguém sabe onde ficam, mas elas influenciam o mundo atual até hoje. A magia psíquica usada pelos elfos de nisitheil possui cor azulada, o que caracteriza alguns itens mágicos raros existentes no mundo. Esses itens são extremamente únicos e extremamente difíceis de serem encontrados. As pessoas que possuem poderes psíquicos também têm relação com essas fissuras, e ainda mais têm aumentado o número de pessoas com manifestações desses poderes, mas não se sabe o porquê.

Os híbridos nem sempre eram funcionais como guardiões ou serviçais. Às vezes representavam apenas a perversão da mente dos elfos nisitheilanos.


Nialandee, é uma das pessoas que se beneficia por essas fissuras. A viagem no espaço-tempo não é uma ciência exata, e então o caminho de volta nunca será para o mesmo lugar e tempo. Normalmente, as pessoas passam por uma fissura e não se dão conta até muito tempo depois, ainda mais se estão de viagem. Aventureiros que entraram em fissuras muitas das vezes aparecem em alguma cidade nisitheilana, o que é extremamente mortal, pois os elfos de lá seguem estudando o quanto de energia os viajantes têm para suas máquinas.

Alguns poucos arcanistas tentam desenvolver máquinas semelhantes para tentar viajar até nisitheil e voltar ao mesmo lugar. Essas máquinas têm que ser feitas próximas à uma fissura, para magnetizá-la e trazê-la para o equipamento. A carga necessária obviamente são pessoas em tubos grandes, sob uma água de cor ocre, ligada por vários aparelhos que transformam sua energia vital em energia para a máquina. Construír uma máquina dessa é praticaente impossível, mas com orientações de textos alguns arcanistas estão tentando.

Basicamente, essa é Nisitheil. Espero que tenham gostado!


Imagens: nem faço ideia, quem puder ajudar a dar os nomes dos artistas, agradeço.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

NPCs de Tresmundos - Nialandee

Nialandee é uma elfa, ou melhor, uma katiba livre que é conhecida por nunca ter sido capturada, escravizada e ainda assim ser mestre de disfarces e também conhecer todas as cidades que se pode imaginar.





Nialandee é uma NPC que serve a personagens de nível inicial que buscam boatos ou conhecimento sobre cidades e/ou viagens. Um encontro com ela é algo completamente imprevisível, e Nialandee nunca irá se colocar em risco. 
A katiba vive em viagens por todas as cidades, desde as grandes às pequenas, anotando tudo o que pode em livros, mas com elanunca é encontrado mais de dois ou três deles. Apesar de possuir as longas orelhas intactas, sua capa cobre seu rosto e ameniza seus traços élficos. A capa foi um presente de um amigo Estrangeiro, que além de ser útil para disfarçar traços raciais, também pode-se suportar o clima e o ar das cidades estrangeiras ao norte.
Nialandee possui também uma jóia, na qual é obsessiva, e que dizem ser muito poderosa, mas ninguém que possa dizer que cruzou o caminho dela disse que viu seu efeito. Dizem que a jóia que ela carrega é a antiga Jóia de Baerghazza, uma gema poderosíssima que faz com que o indivíduo fique de certa forma viajando no espaço-tempo de forma caótica; e seria por isso a razão de estaar sempre anotando tudo. Nialandee está tentando mapear o funcionamento de tal gema, para conseguir encontrar lógica em sua caoticidade e de posse desse poder, trazer o reino élfico de volta.
Por essa razão que missões menores e mais rápidas de aventureiros inexperientes aa interessa tanto: poucas alterações na história do mundo como um todo, e muitas variáveis que auxiliam a mapear esse fato. Um encontro com ela sempre será estranho, pois independente de ser o primeiro ou o décimo, ela irá tratar o grupo como desconhecidos ou como antigos amigos, já que a linearidade do tempo dela é aleatória.
Pouco mais se sabe sobre Nialandee, somente que ela abordou um grupo na saída de Puradik faz um mês. Caçadores de elfos estão na região, e o grupo sumiu depois de espalhar tal notícia. Nialandee teria pedido para o grupo verificar notícias de uma criatura grande como um urso e com armaduras de metal nos arredores da cidade. Obviamente, muitos estão caçando o tal "urso de armadura", com esperança de assim encontrar a elfa; seja para caçá-la, indagá-la ou outras malucas razões.


Ok, pessoal o segundo NPC importante, se ninguém notou ela funciona como uma mescla de elminster e marco volo; mas não necessariamente por ser boazinha, e sim para mapear seu item mágico poderoso. Que tal?


Artista: não encontrei o nome.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ciranda / Rodeio de Blogs: Vida microscópica - As pestes de Tresmundos

Ae pessoal! Fazendo apenas uma pequena intervenção em meio ao meu período de FOLGA e ABANDONO à vocês, apenas para ajudar ao projeto ciranda rodeio de blogs do mooooooooostache, que foi ressucitado e pelo que parece, mudou de tendência.

A imagem obviamente tem tudo a ver com o tema:


Para então falar da vida microscópica,nada melhor que falar de pestes e pragas muito além daquela gripezinha que te deixa com muco até nos orifícios mais profundos do seu CÉREBRO, com vocês, algumasdas pragas mais mortais de Tresmundos:

(nível): como não quis colocar nenhum sistema específico, apenas colocarei se a chance de contágio é alta (DC 18 num 3a. edição por exemplo), média (DC 15) ou baixa (DC 12) e também o nível de epidemia (alto, baixo ou média) ou seja, quantas pessoas possuem a peste no momento no mundo e a chance de cura em porcentagem após iniciado tratamento.



Palombeira
É uma doença que afeta as grávidas e crianças, em sua maioria, e foi um grande problema nos anos iniciais de sua existência. A palombeira é transmitida por uma bactéria que chega no corpo a partir do contato de um objeto infectado com a saliva, e pode ser transmitida pela saliva também de uma pessoa infectada em estágio avançado a outra.
A maior evidência dessa doença é a necessidade de comer coisas que não são alimento, como terra, metal, madeira, etc. Ao passo que a pessoa se alimenta compulsivamente de algum objeto, seu intestino vai calcificando-se até levar à morte.
O tratamento é feito mantendo a vítima presa, até que possa voltar a se alimentar de coisas normais. Como forma de se evitar a doença, é comum que as grávidas cubram a parte inferior do rosto.
Quando iniciou-se em Tresmundos, muitas grávidas e crianças sums morreram, sendo nomeada de "geração perdida" àqueles que nasceram na época da peste palombeira (de 40 a 45 anos atrás), pois apenas 10% da população conseguiu chegar à adolescência.
Nível: 
contágio - saliva(alta)
epidemia (baixa)
chance de cura: 70%


Bichizanger
Esse pequeno animal é semelhante a um berne, mas ele fica no sangue do indivíduo,às vezes sem se manifestar durante toda sua vida, sendo mais comum seu crescimento quando o hospedeiro morre. Esse pequeno animal cresce rapidamente quando inicia seu ciclo, tanto que estoura as veias do hospedeiro, causando muita dor e sangramento. Após isso, ele irá buscar outro hospedeiro como sangue limpo para poder injetar seus ovos.
Não existe uma evidência da doença que possa ser notada até que o bichizanger resolva iniciar seu ciclo de crescimento. O tratamento foi feito diferentemente em vários povos, mas a maioria ou envenenava o hospedeiro para matar o animal, ou o forçava a sair das veias antes de completar seu ciclo. Como forma de se previnir a doença, o tratamento aos mortos (quando em grande número) é sempre feito usando botas e luvas.
Durante os primeiros anos das vilas sums na costa, devido aos conflitos e combates com povos da região, as valas de corpos foram os locais onde se iniciou a infecção. Não se sabe a razão do desenvolvimento de tal peste, mas o contágio era feito com o contato a um grupo de mortos de mãos ou pés desnudos.
Nível:
contágio - pele(média)
epidemia (média)
chance de cura: 50%


Korrá
Essa enfermidade é transmitida por animais pequenos e sujos das cidades, até mesmo podem aparecer em animais maiories, como cachorros e cavalos, mas sem afetá-los. Somentequando entram em contato com o homem é que se inicia o contágio. O nome provém dos círculos vermelhos que crescem na pele e estouram causando grande dor, secreção de muito puz e ainda muitas infecções. O crescimento dos círculos vermelhos é exponencial, até que tometodo o corpo do paciente, lhe dando uma morte lenta, dolorida e assustadora.
O que causa o korrá é um tipo de animal minúsculo, que se aloja no intestino do paciente, causando muita febre e essas bolhas no corpo pelas alterações que faz no organismo que tenta se defender do mal. Depois das febres, começam a aparecer os primeiros círculos e é aí que deve se iniciar o tratamento, normalmente é feito com a ingestão de vários ácidos menores e outras coisas que possam enfraquecer o animal e assim diminuir as bolhas. Depois, é necessário retirá-lo e existe várias formas, atraindo ele a escavar até a parte exterior do umbigo, ou a sair pelo orifício mais próximo do intestino (!).
Essa peste aindaé comum nas cidades porteiras e grandes cidades, pelo acúmulo de pessoas e a falta de esgotos funcionais para os dejetos. De qualquer forma, a melhor forma de se previnir a doença é evitar contato com animais das cidades e áreas semesgoto (o que é bem comum principalmente nas áreas de maior pobreza).
Nível: 
contágio - saliva(alta), ingestão(alta), toque(baixa)
epidemia (alta)
chance de cura: 30%

É isso aí, galera. 3 formas de vida microscópicas que estão aí para ferrar a vida dos aventureiros de Tresmundos ou qualquer outro cenário!

Abraços!





domingo, 29 de dezembro de 2013

Etnias de Tresmundos - Katibos

Mais uma das etnias não-jogáveis. Com vocês os katibos, como são chamados aqueles que um dia fizeram parte do povo élfico. Por uma questão de ser uma etnia especial, o formato de apresentação dela é um pouco diferente.



Antes de começar, uma consideração: Elfos sempre foram usados em cenários de RPG, e querendo ou não, sempre rola em uma mesa alguém que não suporta a ideia de não jogar com elfos ou de existir elfos no mundo de jogo. Pois bem, foi o que aconteceu comigo duas vezes que mestrei o cenário, depois de apresentá-lo como um cenário diferente e tudo mais, mas mesmo assim, não ter anões e hobbits, tudo bem, mas e os elfos?
Resolvi da seguinte forma: As grandes civilizações antigas, em principal Nisitheil, tiveram bom contato com os elfos ou mesmo eram civilizações dos elfos. Eis que, depois de muitas guerras e desentendimentos (será melhor explicado depois, não se preocupem, só não quero alongar demais o post), os elfos que estavam mais próximos do norte fugiram em um combate chave, deixando os elfos das neves completamente enfraquecidos diante tantos ataques. Eis que sobraram alguns elfos apenas, que viviam em pequenas comunidades afastadas das pessoas até a chegada dos Sums. 
Quando os sums chegaram, eles eram conhecidos por principalmente caçar elfos para escravizá-los, ainda mais quando patrocinados e sob influência dos kazaks e da religião zristang, ou fehuniana, que os via como almas demoníacas que necessitavam da purificação divina.
Pois bem, todos os último redutos élficos foram destruídos, e os elfos escravizados (em sua maioria as elfas e até mesmo alguns mais jovens), acabando assim quaquer resquício de sua civilização. O processo de escravização de um elfo é um ritual que o transforma de pecador a katibo (palavra antiga para escravo). Esse processo é feito em vários dias, e conta com mutilação das orelhas do elfo, além de normalmente haver também a mutilação do pênis ou do clitoris, e vários rituais de sangramento, além de marcas a ferro com o escrito katibo, fehu, e outras referências; uma tortura que costuma durar dias. 
Elfos dos dois gêneros são vendidos como escravos sexuais, e quando não, utiliza-se de uma fachada (como comprar uma katiba para ser serviçal da fazenda, mas usá-la para outros fins também). Normalmente dizem que elfos mais jovens e até crianças são encontradas em prostíbulos mais "sujos" e perigosos. Hoje, o número de elfos vivos é muito pequeno, pois muitos apenas adoecem de algo que não se sabe ao certo e morrem.
Por isso, um escravo elfo, ou katibo, vale muito hoje em dia. Todos aqueles que possuem algum os guarda como um tesouro inimaginável, com medo de roubo. Também existem grupos especializados de aventureiros que rastreiam elfos para tentar encontrar algum novo, o que renderia uma boa grana. Os katibos que se encontram soltos estão ou porque não foram presos ainda (acredita-se que exista menos de 10 em todo Tresmundos) ou porque fugiram, o que é mais comum. 
Assim resolvi meu problema com meus jogadores: apesar de ter colocado os elfos tão poderosos ou mais do que os da Terramédia, coloquei essa extrema desvantagem para os jogadores: caso tenham passado pelo processo de katibo, poderiam se comunicar verbalmente (não sabendo escrever nesse idioma) com os outros personagens e caso sejam "selvagens" não poderiam se comunicar com palavras. Além disso, em ambos os casos seriam caçados a todo momento, as orelhas ou as marcas uma hora ou outra entregariam; além de ter de confiar naquele ladrão do grupo que tem seus olhos virando cifrão a cada vez que te olha.

Bom, pessoal, resumi aí a situação dos elfos, ou melhor, katibos, e espero que tenham gostado. Tresmundos está bombando!
Ps.: caso você jogue esse cenário antes de eu conseguir soltar algum pdf, não use nenhuma classe para o katibo, no caso de um retroclone ad&d, pode-se usar a classe ladrão mas sem as habilidaeds de ladrão, apenas usando no. de perícias, tac0, pv, xp, etc.
ps2: mesmo com tantas restrições, não é tão bom ter um katibo como personagem jogador. A chance de ele ser capturado é muito alta, além de limitar muito o grupo.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

NPCs de Tresmundos - Kaskae Tidjin Nanuq

Começando uma nova série de postagens aqui no blog, onde eu explico brevemente a história de algum personagem importante ou que merece destaque. Apesar de estes personagens serem destaques como personagens históricos de Tresmundos, alguns deles podem ou não estar relacionados à Puradîk, se for o caso, serão marcados também com a tag "personalidades em puradîk". Então vamos lá.

Kaskae Tidjin Nanuq, ou somente Kakaeq como é chamada carinhosamente é uma furr-uit que se tornou lenda por toda extensão de Tresmundos. 


Kakaeq nasceu em uma comunidade pequena no extremo sul de Tresmundos, onde cresceu até os 13 anos, quando foi proetida a um homem mais velho, o que é comum em algumas comunidades furr-uits. Durante dois anos, ela conviveu com seu futuro esposo, e adquiriu um certo carinho por ele, apesar de não aceitar o casamento imposto pela sua família. Então, quando completou 15 anos, seu esposo foi chamado para a guerra contra os avanços gronds, que são seres semi-humanos entroncados e fortes que vivem nas áreas mais frias e resistem melhor até mesmo que os furr-uits ao frio. Seu marido então hesitou, e após não se apresentar por mais de duas vezes ao exército, na terceira vez a guarda foi buscá-lo em casa.
O marido de Kakaeq havia se escondido, e não existia forma de convencê-lo a ir para a guerra. Kakaeq então aproveitou que o marido se escondia, vestiu sua armadura, cortou seu cabelo e com um elmo se apresentou sendo ele. Assim, aos 15 anos Kakaeq foi para a guerra, e nesta mesma idade, matou, pilhou e foi reverenciada. Ao descobrirem que ela era uma mulher, foi promovida a comandante (para que lutasse na frente de batalha e logo fosse morta, não trazendo assim mais vergonha para o exército), e assim foi liderando uma legião de seguidores. 
Então foi que o exército decidiu dar fim à guerra, pois a maioria das cidades mais importantes dos furr-uits estava a salvo, e continuar a guerra custaria muito caro. Kakaeq não concordou com a atitude, e junto à sua legião de seguidores, continuou a guerra por si própria, afastando os gronds das cidades furr-uits e saqueando o próprio exército para manter os custos da guerra e contando também com a ajuda da população local. 
Assim que teve inimigos dos dois lados da batalha, sua lenda se espalhou, e ela começou a caçar todos os gronds que encontrava, exterminando grande parte deles, ato que é hoje recriminado por vários grupos. Uma de suas últimas batalhas diziam que ela estava grávida, e deu a luz ali mesmo na linha de batalha, enquanto com uma mão segurava o recém-nascido, com a outra usava a espada contra seus inimigos. Com o tempo e a escassez de ajuda e a falência do exército furr-uit, o seu grupo de seguidores começou a secar, tornando-se no fim apenas um grupo de caça.
Hoje, Kaskae Tidjin Nanuq possui 32 anos, e dizem que ela ainda possui a mesma jovialidade e força que antes. Viaja com um grupo de meia dúzia de seguidores buscando exterminar os gronds de forma definitiva, e é extremammente altiva e conhecedora de seu poder e passado. Dizem que ela matou a própria filha por descobrir que seu antigo marido teria se suicidado, e ela não poderia cuidar da criança durante sua caçada. Até hoje nada disso foi provado.
Já fazem uns 5 meses que foi visto Kakaeq em Puradîk. Ela nunca aparece nas grandes cidades à mostra, sempre andando coberta, temendo ser reconhecida, pois sabe que sua cabeça está a prêmio; mas os boatos de que ela esteve em Puradîk e teria seguido em direção à Caramantule em busca de um rastro de um grond são muito fortes.





Kakaeq como costume dos místicos de seu povo, adorna as roupas com crânios de pequenos animais entrelaçados em fitas de um tecido especial. Também é conhecida por carregar uma variante da Talektok, de mais ou menos 1m de comprimento. Além disso, também é notório sua exímia habilidade com o arco e flecha curto.


E aí pessoal? que tal a primeira personagem de destaque de Tresmundos? não coloquei uma ficha dela, pois ainda estou em dúvida se adoto o Old Dragon para as regras do primeiro pdf ou se vou de Dungeon World mesmo...

Arte1: um tal de dos santos, mas não achei o site dele.
Arte2: uratz studios http://uratz-studios.deviantart.com

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Vácuo de postagens

Ae pessoal, esse post é só pra lembrar que estamos chegando no fim de ano, então as postagens por aqui estarão suspensas. Não porquê tenho viagen sprogramadas ou comemore essas datas, mas enfim essa época é a época de largar tudo e deixar levar-se por DIONÍSIO.



Na realidade, tenho mais dois posts que entrarão aquiaté o fim do ano para saciar suas almas EMPOEIRADAS e sedentas por novidades. No mais, é isso... Voltaremos em 2014 com muita coisa nova ou mais do mesmo, escolham vocês qual a melhor forma de ACREDITAR que isso aqui vai mudar.

Terminando, boas festas PAGÃS para todos com muitos RITUAIS DE FERTILIDADE, e principalmente, muito SANGUE de animais derramando-se pelo corpo durante ORGIAS CABALÍSTICAS.

Até o ano da (não vai ter) copa


Artista: scott brundage (googleie)