Sempre pensei muito sobre isso.
Deixe-me dizer que já criei vários cenários, mas ultimamente ando empolgado com o cenário de TRESMUNDOS e como as coisas estão seencaixando e o nível de detalhismo que estou alcançando.
Uma das grandes coisas que realmente me auxiliaram em conseguir chegar em tal satisfação foi ler o World Builder Guidebook. Lá temos um passo a passo bem interessante para cenários mais genéricos e comuns, muito útil. Mas outra coisa que me ajudou foi ler muitos mas MUITOS cenários mesmo. Encontrar seus defeitos, aonde ele empolga, aonde não empolga, diferenciais...
Diferenciais. Acho que é isso a primeira coisa que alguém deve pensar antes de criar um cenário. No que o seu é diferente dos outros mais comuns, Tormenta, Forgotten Relms..? Você pode dar atenção a um específico clima (meu caso), ou trabalhar sobre um evento específico que aconteceu em nosso mundo real para basear o seu (meu caso), basear-se em um filme ou livros (meu caso), fazer um mundo pós apocalíptico ou alguma mudança substancial na forma de se levar a vida (meu caso), quebrar padrões comuns em fantasia (meu caso), ou também trabalhar com a linguagem dando uma outra visão sobre cenários de rpg (meu caso).
Como citado acima, esses diferenciais estão presentes em Tresmundos, e para só dar um exemplo, trabalhar com a linguagem dando uma outra visão, é por exemplo como eu faço, linkando todos os cenários de diferentes tipo em um só multicenário, divididos por séculos. Então enquanto hoje trabalho para detalhar Tresmundos, épocas em seu passado existiram reinos de alta magia, reinos em outras condições climáticas, raças fantásticas, e em seu futuro, o steampunk também está presente. São por volta de uns 5 cenários já desenvolvidos e nos quais eu já mestrei.
Não só isso, mas também é importante a forma como desenvolvi sempre meis cenários de uma forma macro, pensando na existência do mundo antes, deuses, povos, reinos, para daí chegar a cidades e povoados. Muito trabalhoso, extenso trabalho com pouco retorno, já que dificilmente de cara os personagens irão viajar por todo oseu mundo. Mas não deixa de ser uma ótima forma de se aprender a descrever um mundo.
Desta vez, foi diferente. Pela primeira vez tentei ir pelo outro lado, começando de uma cidade - Puradîk. Já sabia das "treta" no mundo, descrevi brevemente as raças e... ZÁS. Estou aos poucos uma cidade com tanto detalhismo (ainda falta subir vários textos) que poderia rolar uma campanha inteira ali. Ah, mas os personagens resolveram debandar e fazer outra merda qualquer. Sem problema, deixe de antemão algumas cidadelas próximas quase prontas, deixando para completar durante a sessão ou indagando os próprios jogadores sobre isso (narrativa compartilhada!).
No fim, digo que o que vale mesmo é criar mundos e cenários de rpg, jogar neles, recriá-los, e sempre ter em mente que o importante é que seu cenário seja capaz de render horas de diversão com você e seu grupo.
Ufa, espero que tenham gostado do texto. Até.
Deixe-me dizer que já criei vários cenários, mas ultimamente ando empolgado com o cenário de TRESMUNDOS e como as coisas estão seencaixando e o nível de detalhismo que estou alcançando.
Uma das grandes coisas que realmente me auxiliaram em conseguir chegar em tal satisfação foi ler o World Builder Guidebook. Lá temos um passo a passo bem interessante para cenários mais genéricos e comuns, muito útil. Mas outra coisa que me ajudou foi ler muitos mas MUITOS cenários mesmo. Encontrar seus defeitos, aonde ele empolga, aonde não empolga, diferenciais...
Diferenciais. Acho que é isso a primeira coisa que alguém deve pensar antes de criar um cenário. No que o seu é diferente dos outros mais comuns, Tormenta, Forgotten Relms..? Você pode dar atenção a um específico clima (meu caso), ou trabalhar sobre um evento específico que aconteceu em nosso mundo real para basear o seu (meu caso), basear-se em um filme ou livros (meu caso), fazer um mundo pós apocalíptico ou alguma mudança substancial na forma de se levar a vida (meu caso), quebrar padrões comuns em fantasia (meu caso), ou também trabalhar com a linguagem dando uma outra visão sobre cenários de rpg (meu caso).
Como citado acima, esses diferenciais estão presentes em Tresmundos, e para só dar um exemplo, trabalhar com a linguagem dando uma outra visão, é por exemplo como eu faço, linkando todos os cenários de diferentes tipo em um só multicenário, divididos por séculos. Então enquanto hoje trabalho para detalhar Tresmundos, épocas em seu passado existiram reinos de alta magia, reinos em outras condições climáticas, raças fantásticas, e em seu futuro, o steampunk também está presente. São por volta de uns 5 cenários já desenvolvidos e nos quais eu já mestrei.
Não só isso, mas também é importante a forma como desenvolvi sempre meis cenários de uma forma macro, pensando na existência do mundo antes, deuses, povos, reinos, para daí chegar a cidades e povoados. Muito trabalhoso, extenso trabalho com pouco retorno, já que dificilmente de cara os personagens irão viajar por todo oseu mundo. Mas não deixa de ser uma ótima forma de se aprender a descrever um mundo.
Desta vez, foi diferente. Pela primeira vez tentei ir pelo outro lado, começando de uma cidade - Puradîk. Já sabia das "treta" no mundo, descrevi brevemente as raças e... ZÁS. Estou aos poucos uma cidade com tanto detalhismo (ainda falta subir vários textos) que poderia rolar uma campanha inteira ali. Ah, mas os personagens resolveram debandar e fazer outra merda qualquer. Sem problema, deixe de antemão algumas cidadelas próximas quase prontas, deixando para completar durante a sessão ou indagando os próprios jogadores sobre isso (narrativa compartilhada!).
No fim, digo que o que vale mesmo é criar mundos e cenários de rpg, jogar neles, recriá-los, e sempre ter em mente que o importante é que seu cenário seja capaz de render horas de diversão com você e seu grupo.
Ufa, espero que tenham gostado do texto. Até.
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