quarta-feira, 21 de outubro de 2015

NPCs de Tresmundos - Nedcech Horik

Porto Claro fica no Vak (território) Nievelian, os mesmo vak onde está Puradik; e com a expansão da Colônia levada pelos sums, Porto Claro começou a aparecer como um caminho para o comércio de especiarias e artigos exóticos ao Reino das Duas Nações, no velho mundo, que não existe mais.

Mas Porto Claro chamou a atenção por outras coisas no seu crescimento. Em dado momento, uma sucessão de mortes estranhas de sucessores levou um garoto de 12 anos ao poder. Seu nome era Nedcech Horik, órfão que fazia parte de um dos braços da família fundadora de Porto Claro.

Nedcech comandou uma rebelião contra alguns kazaks que queriam instituir um novo reino no local, e após a vitória, em uma reunião de cavalheiros, decidiu-se que as cidades seriam autônomas, mas o território de Nievelian ainda responderia a um Earl superior, e esta união das cidades ficaria conhecida como A Confederação de Perúnia, mesmo nome do local de origem da família de Nedcech no velho mundo.

Durante o período de regência da Confederação, ouve a morte de muitos earls e problemas com as Goeras. A passagem de um título de earl a outras famílias tornou-se quase uma maldição. E assim, morriam os earls sem primogênitos, e as cidades caíram nos comandos de famílias não-fundadoras.

Nedcech ainda mantém os acordos do Tratado que levou à Confederação de Perúnia, e rege há mais de 60 anos. Ainda que possua a barba esbranquiçada, é lúcido e permanece juvenil, ainda mais em combate.

Nedcech Horik

Em seus anos de Regência de Sangue, como ficou conhecido a época de mortes dos earls das famílias fundadoras, Nedcech ganhou a alcunha de rei louco, mas essa alcunha nunca foi proferida em suas terras em voz alta.

Nedcech se considera um rei, e não apenas regente de uma aliança. Mantém a postura com as cidades usando de seu poder e sarcasmo. Muitos creem que ele possui algum tipo de pacto ou uso de magia negra, principalmente por não conseguir deixar nenhum herdeiro. Após a morte de sua primeira mulher, teve mais de oito mulheres e nenhuma conseguiu dar a luz a uma criança viva, e morreram de causas estranhas.

Nedcech resistiu a inúmeras investida contra seu castelo, em Porto Claro - mesmo de seus antigos aliados. Muitos cercos e batalhas, e nunca se feriu e é temido por isso. Houveram vezes que os bardos contam que mesmo em desvantagem numérica, com cercos que duravam vários dias, seus homens ainda se mantinham rosados e bem alimentados, e lutavam como bestas.

Nedcech se diz imortal e sempre está na frente de batalha. As grandes vitórias que coleciona sempre somam habilidade estratégica combinada com sorte. Todos que o cercam não o amam como rei que pensa ser, mas o temem como deus.

Alguns dizem que para abafar as acusações de bruxaria, Nedcech se tornou um ferrenho defensor da Igreja de Fehu, na senda mais inquisidora dela, a Zristang. Com seu patrocínio, a Igreja têm devastado vilarejos, queimado pessoas, e semeado o ódio no coração das pessoas por outras religiões. Alguns o tratam como um profeta ou enviado do próprio Fehu.

Hoje as guerras e expansões de Nedcech não são mais ouvidas. Ele não é mais visto, nem procura mais mulheres. Muitos acham que ele já morreu e os altos sacerdotes fehunianos estão regendo em seu lugar sobre seu corpo mumificado.

2 comentários:

  1. Eu tomaria cuidado com o uso de "nunca", "sempre", "tudo" ou "nada". Em minha experiência essas palavras são bem trocadas por termos menos extremos. Por exemplo "(...)a alcunha de rei louco, mas essa alcunha não costuma ser proferida em suas terras em voz alta." fica com toda certeza mais elegante e já dá pra imaginar um gancho, ao invés de uma proibição do escritor. Essas expressões são especialmente potentes quando você evita usá-las e as usa quando REALMENTE quer dizer algo que é -sempre-.

    Pense por exemplo que tu evita ao máximo essas palavras (ao invés de dizer "sempre evita", hehe), e que então em um momento você menciona que diversas vezes os povos x tentaram investir contra a capital, "mas sempre sofreram baixas terríveis". Eles não costumam sofrer. Eles não geralmente sofrem. Não há espaço para dúvida. Eles -sempre- sofreram essas baixas que reduziram sua moral.

    Enfim, meus dois centavos.

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    1. muito obrigado pela crítica construtiva, diego! pode deixar que vou me atentar mais na hora de redigir os textos!

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