domingo, 3 de novembro de 2013

Personalidades em Puradik - A Guarda da Manopla Negra

A defesa de Puradik é feita por grupos de milícias profissionais, que disputam as áreas de atuação entre si e são a maior força repressora estando envolvida em tramas, dinheiro sujo, tolerância zero, xenofobia entre outros problemas.
Uma das mais importantes em Puradîk é justamente a Guarda da Manopla Negra, caracterizada por todos seus milicianos utilizarem uma manopla negra na mão hábil e uma toga sobre a armadura que também faz referência ao nome do grupo.


Apesar de muito conhecida e presente em algumas áreas dentro da cidade, a maior parte de sua zona de atividade fica nas estradas que ligam Puradîk a outras cidades, vilarejos e fortes e em algumas fazendas do lado exterior da cidade. São conhecidos por uma certa truculência nas áreas mais afastadas da cidade, principalmente porque dizem que eles cobram impostos ilegais aos mercadores e fazendeiros da região, apesar do alto escalão da Guarda sempre desmentir tais informações, alguns escândalos aconteceram nos últimos anos, e todos os milicianos culpados foram sentenciados à forca (O julgamento de um miliciano é distinto, ainda que deva ter unanimidade dos presentes para uma execução, no caso de um miliciano, os presentes são todos do grupo mercenário que ele faz parte, ainda assim cabendo a sentença final ao Chefe local chamado "Chif").
As armaduras variam entre os locais que os milicianos trabalham. Usam armaduras de metal em defesa de fortes e construções e usam o couro para rondas. Nas estradas, é comum ser opção do miliciano qual armadura usar. Sua arma é uma espécie de clava misturado com lança, a qual utilizam com alta maestria, chamada goedendag. Para mais informações sobre a arma, veja aqui no blog Dungeon Compendium sua matéria especial do goedendag para Ad&d e Old dragon.



O modus operandi da Guarda não é necessariamente matar. Sua arma comprova que existe uma tentativa sempre de capturar o inimigo, mesmo que ele esteja desmaiado, e levá-lo para um julgamento justo; a ponta da arma é mais usado contra cavalarias ou animais treinados. Impressionantemente, uma pesquisa a fundo irá mostrar maior número de homicídios da Guarda estão nas áreas que não pertencem à sua "jurisdição". 
Esses rumores começaram a incomodar a comandante da Guarda Johonia Deovarul, que está buscando evidenciar ao seu capitão Grib Reya-ae, que isso não passa de uma armação de algum inimigo da Guarda. Apesar de ela ser conhecida por lidar as situações com mão de ferro, esses boatos podem trazer fim à sua carreira, e por isso ela está contratando aventureiros, de preferência não locais, para tentar resolver este problema.
Nas ruas, os rumores são de que a própria comandante Johonia está tentando acabar com os mal-intencionados os declarando à morte sobre a lei do Chif. Dentro da organização, o que mais se escuta é sabotagem, ou de uma outra guilda mercenária da cidade, ou de uma sociedade secreta dentro da Guarda que quer destituir Johonia.
O prédio da Guarda da Manopla Negra fica nas Ruínas, com mais de 5 andares é um dos destaques do local. A comandante e o Capitão poderão ser encontrados neste prédio, e os milicianos estão por boa parte da cidade, mas em especial próximo ao prédio e na parte externa da cidade, nas estradas e construções próximas.

Locais em Puradîk relacionados:
Ruínas e Bairro exterior.

Pessoal é isso, que tal acharam? aos poucos Puradîk vai aumentando!


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Artigos em Puradik - Bichiawa

Além de aventuras e locais de interesse, Puradik também se destaca por itens, produtos ou seja, artigos locais que sao exportados para várias outras cidades. Aqui irei descrever a bebida etílica bichiawa, que é uma bebida que se utiliza de vermes coletados no Mar dos Vermes (que nao tem ese nome por acaso).



Quando os primeiros navegadores se lançaram ao Mar dos Vermes, notaram que haviam vermes que se alimentavam das madeiras dos navios e os faziam afundar. Uma das formas de driblar isso era passar a gordura das focas na madeira do navio, o que evitava que a madeira fosse corroída, mas não evitava que vários desses vermes ficassem grudados no casco. Segundo a história, a partir de uma aposta entre marinheiros que se iniciou a ideia de colocar o verme junto à bebida, o que se tornou tradição local e ainda por cima ao mastigar o verme, que concentra o poder alcoolico da bebida, se sente um grande extase além de sofrer alucinações leves.
É muito comum em uma garrafa existirem de 3 a 7 vermes, e quando a garrafa termina, os vermes são jogados na mesa, e todos devem comê-los rapidamente, como se fosse um "trago coletivo".
Hoje existem duas grandes destilarias que produzem o bichiawa em Puradik, Casa de Awa e Destilaria Puradîkk. Ambas deixaram de coletar os vermes das barcas, fazendo uma espécie de pesca selecionada, onde os pescadores colocam varas embebidas em gordura de foca em locais específicos do mar, e deixam por alguns dias até coletá-las. Pelo grande sucesso da bebida, ambas destilarias empregaram um processo não conhecido de melhoria no trato e na escolha dos vermes, além de lançarem mais de uma linha de bebidas baseadas na bichiawa.
Ambas destilarias estão buscando caçadores de focas pois a gordura está escassa pelo alto uso. Diga-se de passagem que matar focas não é dificil, maso que sim é dificil é carregar os corpos delas sem ser assaltado. Afinal, pelo alto preço da gordura do animal, já existes criminosos especializados em apenas roubar essa carga, ao invés de aventurar-se no desconhecido atrás desses quase extintos animais.

Locais de Puradik relacionados
Todos, em especial a Escadaria, Porto Baixo e a Baía das Flechas.



É isso aí, uma bebia com toques de ASCO para lembrar daquela vez que você experimentou aquela bebidinha mexicana e teve que MASTIGAR o maldito verme, e se não fosse o bastante, o reencontrou no outro dia junto com seu almoço do dia anterior dentro do balde do lado da sua cama :D

Ilustração: http://behance.vo.llnwd.net (normalmente nao coloco créditos por preguiça mas além de achar importante mudar isso, essa imagem é realmente divertida e merece)